quinta-feira, 2 de abril de 2009

ASSEMBLEIA APROVOU:

GREVE

Por unanimidade

Desde a greve de 2007 não tínhamos uma assembleia tão grande e com representatividade de tantas unidades quanto a que ocorreu ontem, 1º de abril.
O auditório da História, que após uma reforma reabriu ampliado, teve todos os
espaços ocupados e ainda assim não comportou todos os funcionários que queriam participar da assembleia, ficando vários companheiros do lado de fora.
A principal deliberação da assembleia foi aprovada por unanimidade: GREVE APÓS
O FERIADÃO DE TIRADENTES (21/4).

Essa deliberação levou em conta que a próxima semana será esvaziada aqui na
USP por se tratar da Semana Santa e, em seguida outro feriado (Tiradentes), além disso, o atraso na unificação da reivindicação salarial, que só será definida dia 7 de abril, quando ocorrerá nova reunião do Fórum das Seis.

Dia 23 de abril haverá nova paralisação, com assembleia geral na qual será definido o dia exato do início da GREVE.

Até lá, todas as unidades da USP devem realizar reuniões para discutir a organização da greve, a data, fundo de greve e confecção de faixas e cartazes com nossas reivindicações e, anunciando a GREVE.

Pelos R$ 200,00 incorporados ao salário + 21% de reposição de perdas;

Piso salarial com valor do salário mínimo do Dieese;

Pela readmissão de Brandão e suspensão de todos os processos contra o Sindicato e sindicalistas;

Garantia de emprego aos 5.214 contratados após 88;

Contra o sistema de Gestão de Pessoas por competência
(Carreira) da reitoria.

ASSEMBLEIA APROVOU TAMBÉM:

• REPÚDIO
- Moções de Repúdio ao Cruesp e à Reitoria da Universidade de São Paulo por terem proibido a presença do companheiro Brandão na negociação entre o Cruesp e o Fórum das Seis e, na negociação da reitoria com o Sintusp, dia 26/03/09. Nessa reunião com a reitoria foi também proibido a entrada do Representante dos Funcionários no Conselho Universitário e membro do Conselho Diretor de Base do Sindicato, André Luis (Raposão), de Ribeirão Preto.

Os funcionários da USP reafirmaram que o mandato sindical do companheiro Brandão e a sua legitimidade enquanto representante dos funcionários nas negociações com o Cruesp e a Reitoria.

Não será a reitora quem dirá quem é o nosso representante e quem negocia pelos funcionários da USP.

- Moção de Repúdio ao reitor da Unesp e ao Diretor de Unidade da Unesp/Registro contra as ameaças de morte sofridas por professores ao denunciar irregularidades que feriam o Estatuto da Unesp, na administração daquela unidade. Houve também a proposta que durante a Greve organizaríamos uma Caravana até Registro, para demonstrar nosso repúdio.

• CONTRA A REPRESSÃO NAS CRECHES

Uma das reivindicações dos funcionários das Creches é a mudança de nomenclatura de Técnico de Apoio Educativo para Professor de Educação Básica ou Infantil. Na última reunião entre o sindicato e a reitoria (26/04/09) foi cobrada posição da reitoria, que acenou para o final de abril uma resposta. Entretanto, as diretoras das Creches respondem com repressão.

Durante a Assembléia foi relatada a denúncia sobre a situação da Creche da Faculdade de Saúde Pública que atualmente é “administrada” por uma funcionária da Fundação da Faculdade de Medicina - FFM, pois a diretora contratada pela Coseas ano passado não se pronuncia deixando que todas as resoluções e até as pressões em época de Paralisação e Greve, sejam feitas pela funcionária da FFM, que não tem nenhum vínculo empregatício com a Universidade.

A Assembleia reafirmou:

“ Fora todas as Fundações da Universidade de São Paulo e incorporação de todos os funcionários destas fundações ao quadro funcional da USP.”

Foi denunciado também a agressão e o assédio moral que um pai (funcionário que utiliza a Creche) fez com as funcionárias da Creche Central devido a Paralisação de ontem, sendo inteiramente apoiado pela diretora Marta.

Esta denuncia foi apresentada por um outro pai presente à Assembléia.

Campanha “FORA MARTA!!! Quem é Marta???

Marta ocupa o Cargo de Diretora da Creche Central, porém não possui formação em pedagogia, conforme exigência do MEC, sendo uma enfermeira que constantemente pressiona os funcionários todas as vezes que discutem Paralisação ou Greve.

O que está faltando na Coseas é seguir as normas definidas pelo MEC e colocar em prática a democracia, pois este órgão é administrado por pessoas que há tempos atuam regidos pelo autoritarismo.

• REJEIÇÃO À PROPOSTA DE CARREIRA DA REITORIA E A CANDIDATURA
DE REPRESENTANTES PARA CCRH

O mandato das Representantes dos Funcionários na CCRH – Comissão Central de Recursos Humanos termina dia 10 de Abril de 2009 e a reitoria, querendo livrar-se delas, já anunciou nova eleição para o dia 29 de abril de 2009.

A Assembleia reafirmou a rejeição da Carreira. E, aprovou a manutenção dos nomes das atuais representantes, com apenas cinco abstenções e nenhum voto contra.

Os nomes aprovados para candidatas foram: NELI, SOLANGE e DULCE (Ribeirão Preto) a serem apoiadas pelo Sindicato.

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