sábado, 13 de dezembro de 2008
Do site do PCO: Reitoria persegue e demite Claudionor Brandão, dirigente do Sintusp
Repressão na USP
Reitoria persegue e demite Claudionor Brandão, dirigente do Sintusp
A demissão do dirigente sindical é um claro ataque da burocracia universitária contra a organização política dos trabalhadores da USP, que estiveram lado a lado com os estudantes na ocupação da reitoria em 2007
11 de dezembro de 2008
Mais uma vez a reitoria da USP, seguindo a tendência geral das universidades públicas do País, atenta contra o movimento político que luta contra o desmonte da universidade e se opõe à burocracia universitária. Sueli Vilela, a reitora que foi colocada na parede pela ocupação da reitoria da USP, demitiu um dos principais líderes sindicais da USP, Claudionor Brandão.
Brandão é funcionário da Universidade de São Paulo há 21 anos e desde 2007 diretor do Sintusp (Sindicato dos Trabalhadores da USP). No último período, o diretor esteve à frente das principais lutas travadas pelos funcionários contra os ataques do governo e da burocracia universitária na USP.
A notificação da demissão, recebida da reitora Sueli Vilela, é mais um capítulo da onda de repressão nas universidades. Há estudantes sendo perseguidos em vários lugares por lutarem contra o domínio da burocracia universitária. Na USP, após a ocupação da reitoria em 2007, o movimento que marcou uma nova etapa no movimento estudantil, há estudantes sofrendo processo político de sindicância e convocados para prestar depoimento na delegacia. Um claro ataque político à organização dos estudantes.
A demissão do companheiro Brandão vem justamente depois da ocupação, em que os funcionários da USP estiveram lado a lado com os estudantes. Apesar de o processo contra o companheiro vir desde as greves e os piquetes de 2005 e a alegação da reitoria para demitir ser justamente esses atos políticos, a demissão é, de fato, uma retaliação à ocupação, o movimento mais importante das universidades no último período no qual houve uma participação expressiva de diretores e militantes do Sintusp.
É uma perseguição política da burocracia universitária àqueles que lutam contra o seu domínio e é claramente um ataque contra a organização dos trabalhadores. A reitora e a burocracia universitária mostraram a ditadura que impõem na universidade ao demitir um dirigente sindical, passando por cima do direito à estabilidade no emprego.
- Readmissão imediata do companheiro Brandão!
- Por uma campanha nacional contra a repressão nas universidades!
- Abaixo a ditadura da burocracia universitária!
- Por um governo tripartite com maioria estudantil!
Reitoria persegue e demite Claudionor Brandão, dirigente do Sintusp
A demissão do dirigente sindical é um claro ataque da burocracia universitária contra a organização política dos trabalhadores da USP, que estiveram lado a lado com os estudantes na ocupação da reitoria em 2007
11 de dezembro de 2008
Mais uma vez a reitoria da USP, seguindo a tendência geral das universidades públicas do País, atenta contra o movimento político que luta contra o desmonte da universidade e se opõe à burocracia universitária. Sueli Vilela, a reitora que foi colocada na parede pela ocupação da reitoria da USP, demitiu um dos principais líderes sindicais da USP, Claudionor Brandão.
Brandão é funcionário da Universidade de São Paulo há 21 anos e desde 2007 diretor do Sintusp (Sindicato dos Trabalhadores da USP). No último período, o diretor esteve à frente das principais lutas travadas pelos funcionários contra os ataques do governo e da burocracia universitária na USP.
A notificação da demissão, recebida da reitora Sueli Vilela, é mais um capítulo da onda de repressão nas universidades. Há estudantes sendo perseguidos em vários lugares por lutarem contra o domínio da burocracia universitária. Na USP, após a ocupação da reitoria em 2007, o movimento que marcou uma nova etapa no movimento estudantil, há estudantes sofrendo processo político de sindicância e convocados para prestar depoimento na delegacia. Um claro ataque político à organização dos estudantes.
A demissão do companheiro Brandão vem justamente depois da ocupação, em que os funcionários da USP estiveram lado a lado com os estudantes. Apesar de o processo contra o companheiro vir desde as greves e os piquetes de 2005 e a alegação da reitoria para demitir ser justamente esses atos políticos, a demissão é, de fato, uma retaliação à ocupação, o movimento mais importante das universidades no último período no qual houve uma participação expressiva de diretores e militantes do Sintusp.
É uma perseguição política da burocracia universitária àqueles que lutam contra o seu domínio e é claramente um ataque contra a organização dos trabalhadores. A reitora e a burocracia universitária mostraram a ditadura que impõem na universidade ao demitir um dirigente sindical, passando por cima do direito à estabilidade no emprego.
- Readmissão imediata do companheiro Brandão!
- Por uma campanha nacional contra a repressão nas universidades!
- Abaixo a ditadura da burocracia universitária!
- Por um governo tripartite com maioria estudantil!
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